Medicina Forense

Entomologia Forense

A Entomologia Forense é o estudo dos insetos, ácaros e outros artrópodes, associados com um cadáver humano para se determinar a data da morte, e, quando for possível, deduzir as circunstâncias que cercaram o fato antes do ocorrido ou que se seguiram depois deste. Evidências de insetos também podem mostrar se o corpo foi movido para um segundo local depois da morte, ou se o corpo foi em algum momento manipulado por animais, ou pelo assassino que voltou à cena do crime.

Esta é uma área muito interessante para nós, biólogos, e a remuneração é ÓTIMA! Para vocês terem uma idéia, o PERITO FEDERAL (concurso) ganha cerca de R$ 12 mil por mês.

Fiz um curso de CIÊNCIAS FORENSES pela empresa INTEGRA (http://www.integracursos.com.br/) e adorei! A empresa é ótima e o curso é SENSACIONAL. Foi inclusive neste curso que me apaixonei pela Entomologia Forense. Assim que eu tiver notícias dos próximos cursos, escrevo aqui pra vocês.

Uma dica bacana é o livro “Entomologia Forense: Quando os insetos são vestígios.” da Prof. Janyra Oliveira Costa, especialista em Entomologia Forense. Você pode solicitar o livro pelo site da Janyra (http://www.janyraoliveiracosta.bio.br/) ou pelo seu email (janyraento@bol.com.br) por apenas R$ 65,00. Vale a pena adquirir um!

Entomologia forense
Por Oliveira-Costa, Janyra

Introdução

A Entomologia Forense é a ciência que aplica o estudo dos insetos a procedimentos legais. As pesquisas nesta área são feitas desde a década de 1850 e nas últimas décadas vem obtendo progressos. A princípio existia um grande ceticismo quanto a sua aplicação, porém, paulatinamente, peritos criminais e legistas passam a contar com o auxílio de entomólogos para aprimorarem seu trabalho. Atualmente, vem crescendo o interesse de pessoas ligadas a instituições judiciais e cientistas forenses em como conduzir a entomologia junto a outras técnicas de investigação em casos de morte (Catts & Haskell, 1991). Os principais centros de investigação do mundo todo como, por exemplo, o Federal Bureau Investigation – F.B.I. (Estados Unidos), já contam com auxílio de entomólogos. As pesquisas realizadas no exterior já somam um grande banco de dados sobre o padrão de sucessão de insetos nos corpos, porém, devido às nossas condições climáticas aliadas à grande extensão territorial, esses dados não podem ser seguramente utilizados nos nossos exames periciais. Os entomólogos brasileiros, por sua vez, devido a impedimentos jurídicos e éticos, desenvolvem esse estudo em carcaças animais visando extrapolá-los para cadáveres humanos, portanto se faz necessário uma pesquisa mais abrangente no meio pericial.

A divulgação dessa ciência no âmbito policial nacional é quase inexistente e em razão disso, dados entomológicos importantíssimos são completamente ignorados, conseqüentemente, revelações valiosas se perdem. Na realidade, até agora pode se dizer que a perícia médico-legal baseia-se, ainda quase exclusivamente, na observação atenta das alterações macroscópicas que se sucedem na decomposição dos corpos, sujeitas a inúmeras causas de variação, umas acelerando sua sucessão e outras retardando. O presente trabalho tem como finalidade divulgar essa ciência, a fim de alterar esse quadro.

Classificação

Lord e Stevesson (1986), em Washington, classificaram essa ciência em 3 categorias distintas: urbana, de produtos estocados e médico-legal.

  • URBANA – inclui ações cíveis envolvendo a presença de insetos em imóveis, danificando-os, como, por exemplo, a presença de cupins. Essa modalidade é muito utilizada em ações envolvendo compra e venda de imóveis;
  • DE PRODUTOS ESTOCADOS – trata da contaminação em grande extensão de produtos comerciais estocados, como, por exemplo, o caruncho, que é uma espécie de besouro que ataca os cotilédones do feijão;
  • MÉDICO-LEGAL – é a categoria que mais nos interessa, visto que, envolve a área criminal, principalmente, com relação à morte violenta. E é a essa categoria que se dedica o presente trabalho.

Origem

Os manuais de Medicina Legal que citam Entomologia Forense referem-se a sua primeira aplicação como ocorrida em 1235, na China, baseados em um manual chinês, escrito por Sung Tz’u, intitulado “The washing away of wrongs”. Nesse livro ele citou um caso de um homicídio perpetrado com uso de instrumento de ação cortante, cujos investigadores, na busca de vestígios na vizinhança, localizaram uma foice em torno da qual sobrevoavam moscas, possivelmente, atraídas pelos odores exalados pelos restos de substâncias orgânicas ali aderidas e imperceptíveis a olho nu. Em vista disso, o proprietário da foice foi interrogado pela polícia, levando-o a confessar a autoria do crime (apud McKnight, 1981). Contudo, a literatura especializada em entomologia atribui a primeira utilização dessa ciência a Bergeret, em 1855, na França, pois ele foi o primeiro a utilizar, conscientemente, insetos como indicadores forenses. Neste caso foi encontrado o corpo de uma criança oculto no piso, coberto por uma capa de gesso, no interior de uma residência. Ele indicou um intervalo post mortem extenso através da associação da fauna encontrada com o estágio de decomposição do cadáver, e como os moradores residiam no imóvel há poucos meses, as investigações e suspeitas dirigiram-se aos habitantes anteriores da casa.

Essa ciência, porém, só se tornou mundialmente conhecida após 1894, com o célebre trabalho de Mégnin o qual publicou, na França, o livro “La faune des cadavres”. Nesse livro, ele divide os insetos que visitam os cadáveres em oito legiões distintas, que se sucedem de modo previsível no processo de decomposição, com duração de cerca de três anos. Essas legiões são, ainda hoje, muito divulgadas em livros de Medicina Legal, porém, apesar deste trabalho ter sido um marco genial na história dessa ciência e uma grande descoberta quanto ao padrão de sucessão de insetos europeu, esses dados não podem ser aplicados no Brasil. Nosso clima tropical conduz a um processo de decomposição muito mais veloz do que o europeu, além de que algumas das espécies verificadas aqui não ocorrem em países de clima temperado.
No início do século, alguns pesquisadores brasileiros realizaram pesquisas nesta área e apesar de obterem bons resultados enfrentaram uma série de dificuldades devido à carência de dados taxonômicos, biológicos e técnicos. Entre eles podem ser citados Roquete-Pinto (1908) e Oscar Freire (1914 até 1923). Depois desses trabalhos o assunto ficou esquecido durante anos no Brasil, a despeito do seu desenvolvimento mundial.

Aplicações nos casos de morte violenta

Conhecimentos entomológicos podem ser utilizados para revelar o modo e a localização da morte do indivíduo, bem como mais freqüentemente, estimar o tempo de morte (intervalo post mortem – IPM).

1. Local da morte

Baseado na distribuição geográfica, habitat natural e biologia das espécies coletadas na cena da morte, é possível verificar o local onde a morte ocorreu. Por exemplo, certas espécies de dípteros da família Calliphoridae são encontradas em centros urbanos. E, em vista disso, a associação dessas espécies a corpos encontrados em meio rural sugere que a vítima tenha sido morta no centro e levada para o ponto onde foi encontrada. Da mesma forma que, algumas moscas apresentam habitat específico, além de distinta preferência em realizar postura em ambientes internos ou externos, e até mesmo, em diferentes condições de sombra e luz.

2. Modo da morte

Drogas e tóxicos presentes nos corpos afetam a velocidade do desenvolvimento de insetos necrófagos. Cocaína, heroína, “methamphetamina”, “amitriptylina” e outros metabólitos têm mostrado efeitos no desenvolvimento das larvas e da decomposição, podendo indicar um caso de morte por ingestão de dose letal dessas substâncias (“over dose”) (Goff et al 1989, 1991, 1992, 1993). Pela voracidade das larvas, os fluidos do corpo e partes macias necessárias para as análises toxicológicas desaparecem, sendo então, necessário identificar esses medicamentos e substâncias tóxicas no corpo de larvas de insetos necrófagos que se alimentaram desses cadáveres contaminados (Lord, 1991; Gunatilake & Goff, 1989). Podendo, também, a presença de certas substâncias, como o arseniato de chumbo e o carbamato, impedir a colonização do cadáver por certos insetos necrófagos (Leclerq & Vaillant, 1992 ; Oliveira-Costa, 2000).

3. Intervalo post mortem (IPM)

Na medicina legal uma das questões mais críticas reside em “Quando a morte se deu?” A determinação do intervalo post mortem é, freqüentemente dada por patologistas e antropólogos forenses e, raramente um entomólogo é consultado (Schoenly et al, 1991). Circunstâncias intrínsecas e extrínsecas fazem variar a marcha e a fisionomia particular dos fenômenos putrefativos. Desta forma, não se pode imaginar problema de mais difícil solução e que exija maior reserva dos peritos do que a cronologia da morte. Para responder a esse quesito, os Peritos podem se valer da evolução da rigidez cadavérica, resfriamento do corpo, livores cadavéricos, evolução das fases de decomposição e, mais recentemente, da fauna cadavérica. Normalmente, nos métodos tradicionais, o IPM e a sua estimativa são inversamente proporcionais, isto é, quanto maior for o IPM, menor é a possibilidade de acurada determinação. Porém, com auxílio de conhecimentos entomológicos, quanto maior o intervalo mais segura é a estimativa (Goff & Odom, 1987). O método entomológico pode ser muito útil, sobretudo, com um tempo de morte superior a 3 dias (Catts & Haskell, 1991). Das técnicas de cronotanatognose como relatório policial, necropsia, e entomológica, estatisticamente, a entomológica é a mais eficiente (Kashyap & Pilay, 1989).

Outras aplicações

1. Entorpecentes

Identificar a origem da Cannabis sativa (maconha), com base na identificação dos insetos acompanhantes da droga que, no momento da prensagem do vegetal, ficaram ali retidos, traçando a rota do tráfico através da distribuição geográfica dos mesmos (Crosby et al. 1985).

2. Maus tratos

A ciência pode, ainda, ser utilizada em casos de maus tratos a crianças. É possível precisar o número de dias, durante os quais, o bebê foi privado de cuidados de higiene baseando-se na determinação da idade das larvas de moscas achadas nos cueiros e camas. (Lord & Rodriguez, 1989; Goff et al, 1991).

Texto retirado do site da Polícia Civil RJ.

59 comentários em “Entomologia Forense”

  1. estou terminando meu curso de ciencias biologicas no unifor-mg e meu tcc é sobre entomologia forense

    1. Boa Tarde Wellington, estou fazendo Ciencias Biologicas também e meu tcc é sobre Entomologia Forense, será que tem como tu me passar algumas dicas de material e também uma ideia sobre uma pesquisa que pretendo realizar!
      se possivel add meu msn ai!
      Abraços!
      bruno.santos.dias@hotmail.com

      1. Olá Bruno. Li seu tópico e resolvi escrever. Não sei se você leu o restante dos tópicos, mas meu TCC também é sobre Entomologia Forense, e estou na fase final, só acertando alguns detalhes da monografia. Tive muita ajuda no início, e segui com a cara e a coragem.Se quiser mis detalhes, sobre livros, referencias, etc, me escreva: joaopacheco.biologia@edu.estacio.br

  2. Oi, Wellington. Também estou no mesmo problema, terminando meu curso e penando por causa do TCC. Uma boa dica é comprar o livro da janyra. Mande um email para ela, está logo no começo deste texto. Tê ajudará bastante. beijos e bem vindo!

  3. Oi eu sou Estagiário da professora Janyra!!Parabens pelo blog !! Este livro da professora Janyra e muito bom !!
    So adicionando informação !!
    Em setembro terá um Congresso de Enotmologia e haverá varias palestras sobre entomologia forense e apresentação de paineis.Um abraço a todos

    1. Oi, Thiago. Tudo bem?
      Como é bom tê-lo aqui!!! Meu Deus, nem acredito que você é estagiário dela… eu gostei muito da palestra que participei e adorei a entomologia forense. Me avise que publico a matéria aqui no blog.

      Volte sempre!

      Marilia.

  4. Sou formado em Biologia. Moro no interior de Minas Gerais onde as opções de cursos não atendem meus interesses. Sou louco com entomologia forense. Gostaria de me especializar neste assunto. Alguém pode me ajudar?

    1. Eu também sou apaixonada em entomologia forense. Porém não conheço outro meio de se aprofundar no assunto a não ser este.

      Te aconselho a procurar na internet algum curso nesta área.

      Assim que tiver informações, te aviso.

      Abraços!

  5. Olá queria saber mais sobre esta área uma vez que me interesso muito por ela
    bjs
    Cristina

  6. NUNCA VI UM BLOG COM VISUAL TÃO BONITO!
    CONTEÚDO EXCLELENTE……….UAllllllllll
    MEU NOME É LEONARDO MORO EM BH E ESTUDO PROGRAMAÇÃO DE SOFTWARES.
    E EM UM PROJETO DE ESTUDO,ESTOU DESENVOLVENTO UM SOFTWARE VOLTADO À ENTOMOLOGIA FORENSE.
    PESQUISA VAI E VEM,VIM PARAR AQUI……rsssssss
    CONTINUE ASSIM EXCELENTE TRABALHO…..BONS ESTUDOS

    1. Leonardo,

      UAU!

      Como é bom receber esses elogios… me dá mais ânimo pra continuar com este projeto que é o blog. Conte comigo para o que precisar em seu sistema.

      Abraços e visite-nos mais vezes!

    2. Oi, Leonardo!

      Esses elogios me dão animo para seguir em frente, sabia? Obrigada pelas palavras e visite-nos mais vezes.

      E conte comigo em seu projeto, se precisar de alguma força.

      Abraços!

  7. oi sou eu de novo!!!rs
    obrigado pela atenção e pelos emails que vc tem me enviado.

    aliás, vc pode me ajudar sim. caso tenha material(pdf,etc),sobre entomologia forense.

    meu email é leoretorico@hotmail.com

    e uma pergunta:

    recebi um email seu Marilia, sobre o curso de entomologia forense aqui em bh.

    só que eu não sou estudante da área(como já disse ,estudo programação)mas gostaria muito de me envolver na área e obter mais conhecimento .

    posso assim mesmo fazer o curso?
    e se não der tempo ano que vem tem de novo?

    no mais obrigado!!
    o blog não pode parar!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    1. Oi, Leonardo!

      Você pode sim fazer o curso! Ligue na RENOVA CURSOS e solicite maiores informações. Eles poderão te auxiliar nessas perguntas mais do que eu.

      Aabração!

  8. Bom dia !!!
    Sou Ludmila Penha Frasson, formada em Ciências Biológicas pelo Centro Universitário Vila Velha, ES. Interesso-me muito pela área forense, em minha monografia fui até Brasília para ser orientada pelo professor especialista em Entomologia Forense José Roberto Pujol Luz. Gostaria muito de informações atualizadas sobre a área, pretendo seguir carreira. Quanto a cursos sei que Janyra Costa promove sempre pós na área. Se precisar de informações estarei disponível.

    Atenciosamente

    1. Oi, Ludmila.

      Eu também sou apaixonada por esta área. Na verdade sou alucinada com a medicina forense. Se souber mais informações sobre esta área da biologia, repasso à você.

      Abração!

  9. Boa noite Marilia!

    Porventura vc sabe de alguns casos (ou de algum livro que fale sobre casos resolvidos pela DNA) que foram resolvidos pelo DNA, pois preciso fazer um trabalho sobre DNA forense e o professor só que os casos que foram solucionados pelo DNA.

    Obrigado!

    Elias

  10. Gente, esta cheio de material de Entomologia Forense disponivel no 4shared, eh soh buscar. Tem livro, aula, artigos, um monte de coisa bem estruturada.

    Busca tambem nas comunidades do orkut, tem gente com muita coisa para disponibilizar.

    Abraco!

  11. Oie, eu termino o meu curso em Ciências Biológicas esse ano, e eu estou pensando em fazer meu tcc sobre Entomologia Forense, será que vocês poderiam me ajudar ?!! Beijos

      1. Olá, muito obrigada pela dica, mas ainda tenho umas dúvidas, bom como disse estava pensando em fazer meu tcc relacionado a essas áreas de pericia criminal, biologia forense etc.. Gosto muito dessas áreas.
        Mas eu gostaria de saber com quem ja fez tcc relacionado a essas áreas, tipo Entomologia Forense ou outra do tipo, se é muito complicado para fazer o tcc e também na hora de apresentar, sobre oque fala ?!!
        Pois eu não gostaria assim de algo muito complicado, ou seja que eu não conseguisse dominar …
        Beeijos ;*

      2. olá Marilia e Renata!
        Sou graduando em Biologia e me especializando em entomologia forense desde o 4° período. Começo essa semana meu TCC sobre isso, onde vou estudar as fases de decomposição de carcaça animal e artrópodes associados!
        O projeto é imenso! Vamos inclusive formar um biblioteca genômica com os insetos encontrados aqui.
        Parece complicado a princípio, mas é muito tranquilo, só tem que gostar!!!
        Sou de Petrópolis, RJ e se você tiver disponibilidade, toda ajuda será bem vinda para darmos continuidade a pesquisa!

      3. Olá, João! Bacana seu TCC… vai ser enorme mas no final, a sensação de que fez algo bacana, compensa todo o esforço.

        Pode divulgar seu trabalho sim! O blog tem justamente este propósito!

        Seja bem vindo!

      4. Olá… Estarei começando o TCC essa semana! Estamos fazendo como em uma video-aula, para tentar disponibilizar depois aos interessados!
        Estarei postando as observações e coisas interessantes, ok?
        meu email para contato é joaopacheco.biologia@edu.estacio.br
        Toda ajuda será muito bem vinda!!!

        Abraços!
        João

  12. olá,estou interessada em entomologia forense para fazer minha monografia no entanto estou preocupada com as áreas de atuação da mesma e da infra-estrutura da faculdade que deixa a desejar.Gostaria que me ajudasse em um tema interessante dessa área.
    Desde de já agradeço.

    1. Jacy,

      Como não sou especialista de nenhuma área, talvez não seja a pessoa mais adequada a te dar essas informações. Acho mais interessante você procurar algum especialista para responder as suas dúvidas e ansiedades.

      Abraços!

  13. Tudo bem Marília??
    Você poderia me dar mais informações sobre mercado de trabalho? Se é necessário uma espcialização, como pós ou somente um curso extra, pois estou me formando em Engenharia agronômica, mas me interesso bastante pela Entomologia forense. E estou tendo a oportunidade de fazer um curso de um dia somente com a Dra Janyra, mas estou ainda na dúvida pois não encontro informações concretas sobre o mercado de trabalho..Somente em relação à concursos para polícia federal. Esse curso será um diferencial para um possível emprego??

    Obrigada,
    Monica.

    1. Olá Mônica!.

      Se você fez o curso com a Dra. Janyra dia 30 deve ter tirado várias dúvidas!
      Na verdade, a Entomologia forense será usada como auxílio na elucidação de casos nas 3 subáreas: urbana, produtos e médico-legal. Você pode ter a opção de ser perito oficial (concurso) ou atuar como perito indicado por juiz ou contratado. Nem todos os Estados possuem departamentos voltados à área, mas como perito você pode atuar em diversas áreas.
      Conhecimento nunca é demais, mas esses curso não conta em análise para concursos. Pós graduação, mestrado e doutorado são diferenciais em análise de títulos, mas esteja atenta ao edital do concurso prestado!
      Estou realizando uma pesquisa em minha cidade (foi até citada o curso, sobre o projeto em Petrópolis) e pretendo seguir essa carreira (sonho em ser o perito na UNO). Se quiser saber mais pode me escrever, ok?
      Abraços
      João

  14. Gente, eu não sou bióloga, sou engenheira sanitarista e ambiental, mas faço mestrado em Ecologia, então gostaria de saber se eu posso prestar concurso pra Entomologia Forense também…

  15. Olá! Adorei seu blog, parabéns!
    Sou estudante de Biologia, faço iniciação ciêntífica na área da entomologia forense e estou com dificuldades para conseguir materiais de identificação de Dipteros imaturos. Tenho algumas chaves para Caliphoridae, Fanidae e Mucidae e apenas uma chave para Sarcophagidae(para adultos) que nem é tão completa assim. Preciso de material para identificar as larvas e de algumas diferentes armadilhas para coleta-las. Se você puder me ajudar, ficarei agradecida

    Abraço.

    1. Olá Michelly!!

      Também faço iniciação científica nessa área! Sou de Petrópolis, RJ, e desde junho estamos realizando uma pesquisa com decomposição de modelo e estudo de dípteros. Nosso foco são os califorídeos, já que as famílias Fanidae e Muscidae não são de grande interesse. A identificação é pelas chaves mesmo, e tem uma muito boa que eu acho a melhor daqui. Mas não tem jeito: são as “horas de vôo” que você vai ter na lupa é que vão contar muito!
      Sarcofagídeos são complicados, pois a identificação é pela genitália do macho, tem que separar e observar! Para isso o melhor é consultar um especialista. Se você for do Rio, tem um pessoal bacana na Fiocruz que estão trabalhando com isso! As larvas são um pouco mais complexas de identificar que os adultos, mas nenhum bicho de sete cabeças. A armadilha mais comum é a do tipo pitfall, mas só para a fase de dispersâo. No resto, é na maneira tradicional: na pinça! Você só deve ter o cuidado de não lesionar a larva quando for coletá-la!.
      Se quiser, entra em, contato que te mando algum material: joao.barcellos@dentsply.com

      Como estamos fazendo a pesquisa por estações, iremos começar a segunda etapa agora em Janeiro. Se tiver disponibilidade para acompanhar, me avise!

      Abraços!

  16. Adorei o blog, está ótimo..
    Estou fazendo meu projeto de TCC e também gostaria de falar sobre entomologia forense, mais estou um pouco enrolada e não sei por onde começar. se alguem puder me dar algumas dicas, agrdeço

    Bjs….

    1. Oi Cici!!

      Se você leu os tópicos acima, deve ter visto que estou me especializando nessa área desde o 4° Período. Defendo minha monografia agora, dia 12, e ela é sobre sucessão de Hemilucilia segmentaria associada a decomposição de modelo animal em Mata Atlântica. Foi um tremendo projeto, muito cansativo, mas que valeu a pena cada instante. 30 dias de pesquisa, mais de 1700 km percorridos mas no final deu tudo certo! No final de Janeiro estaremos iniciando a segunda parte da pesquisa. Se quiser mais detalhes, trocar informações, etc, entra em contato: joao.barcellos@dentsply.com ou joaopacheco.biologia@edu.estacio.br
      Abraços!

      1. Isso é muito legal. Ainda estou começando nessa área, mais foi por causa dela que decidi fazer faculdadede biologia. Trabalho no IML da minha cidade e sou apaixonada por td isso. Ainda estou em duvida do que falar no meu projeto, mas pensei em “Entomologia forense aplicada a pesquisas envolvendo morte por envenenamento” se tiver alguma dica, me avisa.
        O ano que vem vou começar meu TCC 1 e preciso me decidir.

        Agradeço pela ajuda e se quiser também trocar informações meu email: cicimoraes@live.com.

        Abraços e boa tarde.
        cici

      2. Ei, muito legal o tema. Eu creio que não tem nada publicado sobre isso, tem alguns artigos onde são adminitradas algumas drogas lícitas (diazepam, etc.) e se estuda a atração dos dípteros, e a taxa de atração cai bastante. Vou ver se encontro aqui e te mando. O meu foco foi mais generalista, a propósito, defendi a monografia ontem e tirei 10!
        Vou separar material e te mando por email, ok? Você dá uma lida e veja se é isso mesmo que te interessa!!!

  17. Obrigada e PARABÉNSSSSS. Que bom que deu td certo, tenho pavor de falar em publico, mas até criarei coragem. Procurei sobre esse meu tema e achei pouco coisa no máximo entomotoxicologia, agradeço muito por estar me ajudando. Obrigada mais uma vez.

    Bjão.

  18. Bom dia,
    Muito interessante seu Blog.
    Sou policial e estou estudando Ciências Naturais/Biologia na UEPA, e pretendo fazer meu TCC relacionado a área forense, se tiver alguma informação importante que possa me ajudar eu agradeço.
    jaugusto.pol@gmail.com

    1. Olá, Augusto!

      Fico feliz que tenha gostado do blog. Não tenho muitas informações, apesar de gostar muito da área.

      Cadastre seu email para receber as novidades do blog, assim você não perde nada.

      Abraços,

      Marilia Escobar

  19. Olá! Adorei o Blog. Estou cursando o 5º semestre de Biologia. E quero fazer meu tcc na área de entomologia Forense. Pessoal preciso de dica. e muita ajuda. Não sei nem por onde começar.
    Abraços
    edna_albernaz@hotmail.com

    1. Poxa,edna.estou no 2° semestre e desde os meus 16,que tenho interesse,é uma coisa que amo mesmo e o meu tcc também será na área de entomologia.Estou tentando fazer um projeto de iniciação cinetífica com uma colega que tem o mesmo interesse que eu pra nos aprimorarmos mais.
      Boa sorte para nós,pois é uma área muito bonita e o mais incrível que pareça,mesmo após à morte,ainda há vida,os insetos que o digam.rsrsrs 😉

  20. Boa tarde galera , estou terminando o ensino médio agora , mas desde cedo sou apaixonada por essa área , gostaria que me dessem algumas dicas sobre essa área.

  21. Boa tarde! Trabalho no IML no interior de Santa Catarina e estou cursando a quinta fase de biologia. Estou pesquisando o assunto pois, pretendo fazer meu TCC relacionado a entomologia forense e a monografia da pós em Medicina Legal também. Se alguém tiver algum material para me ajudar a começar ficaria grato. (gregotal1@yahoo.com.br) Abraços

  22. é uma área que cresce cada vez mais devido à invasão de séries televisivas romanceadas baseadas em solucionar casos,que na maioria das vezes é só ficção,pois na prática a realidade do nosso país é outra.A cada dia que passa,a violência está mais perto de nós,isso quando já não nos atingiram.Não há profissionais suficientes,condições que permitam que esses profissionais trabalhem com dignidade,salário adequado,entre outras coisas e também não tem campo para todos,até por que para se trabalhar como perito criminal,teria que abrir mais concursos públicos no país o que na prática não ocorre.Na Bahia por exemplo,o ultimo concurso foi nesse ano de 2014(nível superior),sendo antecedido pelo o de 2005(nível médio).

  23. Olá, sou estudante do curso de eng. agronômica UFRA/ Belém, e me fotam muito úteis todas essas informações, mais ainda estou com muitas em relação a esse ramo, embora seja algo em que me interesse bastante, sou do 3* semestre da minha graduação e ainda n sei bem os passos para seguir em direção a perícia, pois penso em fazer estagio em entomologia msm, mais além disso acho que o estudo da entomologia forense aqui no Pará ainda não é forte. então gostaria que alguém me desse allguma dica ou sugestão do que fazer.. meu email é gustavo.agronomo2014@gmail.com.

  24. Ola sou Juliana e faço C.Biologica na FAP estou entrando na fase de pré TCC e preciso muito de ajuda em relação a metodologia… Me ajude. Rsrs

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