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Júpiter nu: descoberto núcleo de planeta gasoso sem nenhum gás em volta.

jupiterQue Júpiter é uma bola de gás gigante, todo mundo já sabe. Mas e se alguém caísse em Júpiter, o que aconteceria? Será que o planeta é gasoso até o miolo – e conforme o pobre paraquedista se aproximasse do centro, a pressão atmosférica simplesmente aumentaria até esmagá-lo? Ou será que, após alguns milhares de quilômetros atravessando um macio colchão de nuvens tóxicas, nossa corajosa pessoa cadente bateria um uma superfície rígida?

Em outras palavras, será que Júpiter tem um núcleo sólido – uma bola de rocha similar à Terra (e maior que a Terra) em seu miolo? Ou será que seu caroço é composto de alguma bizarrice além da nossa imaginação? Um bom candidato seria hidrogênio metálico. Calcula-se que o elemento mais leve da tabela periódica – que em pressões e temperaturas amenas se comporta como um gás indefeso – exiba propriedades de metal sob o equivalente a 250 mil atmosferas terrestres. Eis um bom candidato a núcleo de Júpiter.

(Corajoso da parte do hidrogênio, já que você não exibiria propriedade alguma sob tão pressão – a verdade é que qualquer ser humano deixaria de existir quase instantaneamente se caísse em Júpiter.)

O fato é que só podemos sondar o interior de Júpiter de maneira indireta. O que torna difícil confirmar qualquer uma das hipóteses mencionadas acima. Não seria incrível se pudéssemos assoprar todo o gás do planeta para longe – e dar uma espiada lá no meio?

Bem, agora podemos. Astrônomos encontraram um Júpiter nu: o exoplaneta TOI-849b, localizado na órbita de uma estrela similar ao Sol a 730 anos-luz da Terra (uma distância modesta para os padrões da Via Láctea, que tem no mínimo 100 mil anos-luz de diâmetro). Os resultados foram publicados na Nature.

Fonte: Site Super Interessante

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BURACO NEGRO: quão perto dá para chegar antes de ser ‘sugado’?

Se você estivesse passando perto de um buraco negro, em que ponto você “cairia lá dentro”? Quão perto você poderia chegar antes de ser “sugado”? A Teoria da Relatividade formulada por Albert Einstein fala sobre uma fronteira chamada ISCO, a sigla em inglês para “órbita circular estável mais interna”. Até ela, é possível estar próximo ao buraco negro sem mais consequências, depois dela, a coisa complica.

Antes de ser engolido, você seria esmagado

buraco negro 1

Cada corpo celeste exerce a gravidade correspondente à relação entre sua massa e seu volume. Portanto, passear ao redor de um buraco negro, de uma certa distância, pode ser tranquilo, basta calcular a atração que o fenômeno impõe. Seria o mesmo que voar perto de um planeta ou uma lua. Os problemas começam a aparecer se você for chegando mais perto.

Objetos puxados pelo “abraço gravitacional” de um buraco negro vão fazendo uma órbita cada vez menor ao redor dele. Com o tempo, eles são achatados e ficam com um formato muito fino — é são conhecidos como discos de acreção. São parecidos com feixes de luz e, dependendo de sua densidade, podem ser tão comprimidos que chegam a emitir um brilho muito intenso.

A fronteira sem retorno

O ponto em que até o disco de acreção perde a estabilidade e colapsa é a chamada órbita circular estável mais interna. Dentro dela, tudo é tragado para o centro do buraco negro e não há possibilidade de escapar. Esse limite foi determinado na Teoria de Relatividade, formulada por Einstein, e, só agora, astrônomos estão conseguindo estudá-lo e medi-lo com mais precisão.

Calculando o abismo

Astrônomos conseguiram analisar a radiação emitida de dentro da órbita mais interna por discos de acreção. O resultado foi inconclusivo. Ainda não foi possível determinar a “fronteira” do abismo espacial. Os cientistas afirmam, entretanto, que os dados apurados foram um grande avanço e que, no futuro, com telescópios mais modernos seremos capazes de confirmar a existência da ISCO. Por enquanto, fique longe de buracos negros.

 

Fonte: Site Mega Curioso

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Astrônomos podem ter descoberto o buraco negro mais próximo da Terra.

iNa última quarta (6), um grupo de astrônomos afirmou ter localizado um buraco negro a mil-anos luz da Terra – o que o torna o mais próximo do nosso planeta já registrado.

O buraco negro foi encontrado na constelação de Telescopium – não, não é piada –, em um sistema chamado HR 6819, com duas estrelas, e foi observado a partir dos telescópios do Observatório Europeu do Sul (ESO), no Chile.

Não está convencido de que ele está perto de nós? Os cientistas garantem que, quem estiver no hemisfério Sul, em condições ideias, consegue observar as estrelas do sistema onde o buraco negro está a olho nu, sem a necessidade de equipamentos. É que o espaço é grande, mesmo.

A pesquisa, publicada na revista Astronomy & Astrophysics, começou como uma observação sobre como se comportavam sistemas com estrela dupla – assim como os dois sóis de Tatooine, em Star Wars.

Mas ao analisar as trajetórias das duas estrelas do HR 6819, eles formularam a hipótese de que deveria haver outro corpo ali e que, embora ele não emitisse luz, fazia com que as estrelas girassem ao redor dele.

“Percebemos que não era possível descrever o que vimos com apenas duas estrelas”, disse ao jornal The Guardian Dietrich Baade, astrônomo do ESO e co-autor do estudo. O objeto misterioso tem massa cinco vezes maior que a do Sol e é invisível – em outras palavras, é um buraco negro.

Caçadores de buracos negros

Pelo seu tamanho, o buraco negro recém-descoberto entra na classificação dos estelares – bem menores que os gigantescos buracos negros supermassivos, encontrados principalmente nos centros das galáxias.

Dessa forma, o sistema forma o que os cientistas chamam de triplo hierárquico: uma das estrelas orbita o buraco negro em um ciclo de aproximadamente 40 dias, enquanto a outra estrela fica a uma distância maior dos outros dois corpos.

Além disso, esse buraco negro possui algumas particularidades. Uma delas é ser extremamente escuro em comparação aos outros buracos estelares que já conhecemos da Via Láctea, que brilham intensamente em raios-x.

Uma hipótese para esse fenômeno é que, nos outros casos, os buracos negros estão sempre acompanhados que estrelas que perdem muito gás. Esse gás, conforme é engolido pelo buraco negro, se aquece e emite luz. No sistema HR 6819, as estrelas não apresentam essa característica, e o buraco, “com fome”, acaba ficando mais escuro.
A descoberta pode ajudar na busca por buracos negros onde, antes, eles passam despercebidos. Atualmente, os astrônomos sabem da existência de algumas dezenas de buracos negros na Via Láctea. Mas isso é só a pontinha do iceberg: modelos teóricos indicam que podem haver de 100 milhões a 1 bilhão deles em nossa galáxia.

E as hipóteses já começaram a surgir. O próximo pode estar na constelação de Gêmeos: o sistema LB-1 intrigou os pesquisadores na época de sua descoberta, quando suspeitaram que ele seria formado por uma estrela e um buraco negro. Novas pesquisas dirão se é isso mesmo.

Fonte: Site SuperInteressante

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Cientistas detectam planetas com a mesma densidade do algodão doce.

Sabe aquela frase: “eu já vi de tudo nessa vida”? Certamente ela não se aplica ao universo. Quando os astrônomos achavam que já tinham visto de tudo em termos de exoplanetas, eis que surgiu uma classe inteiramente nova: os planetas superfofos!

kepler51-2

Em 2012, o telescópio espacial Kepler observou a estrela Kepler 51, um sistema planetário com uma estrela do tipo solar. Sabia-se desde essa observação, que os 3 planetas desse sistema eram extremamente inchados, ou seja, suas dimensões eram da ordem do tamanho de Júpiter.

Dois anos depois, em 2014, uma equipe de astrônomos norte-americanos e holandeses resolveu dar uma olhada mais criteriosa no sistema, a fim de caracterizar melhor seus planetas. Para fazer isso, a aluna de doutorado da Universidade do Colorado Jessica Libby-Roberts usou o telescópio espacial Hubble para observar o sistema em quatro ocasiões. A ideia era observar os trânsitos dos 3 planetas, ou seja, medir a variação do brilho da estrela quando um deles passa na frente dela.

algodaodoce

Com a análise precisa dos tempos dos trânsitos e também da própria variação da luz da estrela, o time de pesquisadores conseguiu estabelecer não só o tamanho aproximado dos planetas, como também suas massas. Com o tamanho e com a massa, eles obtiveram a densidade dos planetas e com ela uma ideia de sua composição, de acordo com os modelos. Quando essa técnica foi aplicada aos planetas de Kepler 51, o resultado foi surpreendente: a densidade dos planetas correspondia à densidade do algodão doce!

Isso mesmo, de acordo com Libby-Roberts, os planetas têm o tamanho comparável ao nosso Júpiter, mas têm a massa equivalente a algumas vezes a massa da Terra. Com isso, sua densidade é baixíssima, comparável à densidade de um algodão doce de parques de diversão!

De acordo com os resultados publicados mês passado, a explicação para isso é simples e se baseia na idade do sistema. Kepler 51 e seus 3 planetas são muito jovens, têm em torno de meio bilhão de anos. Os três planetas fofos ainda estão em processo de formação e suas atmosferas ainda estão, digamos, se assentando. Eles já têm um núcleo rochoso com várias vezes a massa da Terra, o que significa que no próximo meio bilhão de anos, os três devem se transformar em mini Netunos, uma classe de exoplanetas razoavelmente comum na galáxia.

Com os três planetas de Kepler 51, o total de exoplanetas como esses conhecidos chegou a 15, que em comparação aos mais de 4 mil exoplanetas conhecidos na nossa galáxia é muito pouco. Esse fato permite concluir que a formação de planetas, mesmo os maiores, é um processo relativamente rápido e planetas do tipo algodão doce não duram muito.

Fonte: Globo G1

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Observação astronômica no coração de BH – Projeto Quarta Crescente.

A lua e as estrelas ao alcance das mãos

Este mês está de volta o Projeto Quarta Crescente, no Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG. Com o objetivo de incentivar o interesse da sociedade em geral pela astronomia, o projeto proporciona a experiência de conhecer um pouco mais sobre os astros por meios de observações e atividades de ensino e lazer. Idealizado pelo professor Renato Las Casas, do departamento de Astrofísica do Instituto de Ciências Exatas da UFMG, o projeto, que já está em seu quarto ano de funcionamento no Museu, ocorre uma vez por mês, de abril a setembro, em todas as quartas-feiras de lua crescente.

Nesta edição, os visitantes terão a oportunidade de assistir a uma palestra multimídia sobre a estrutura do universo, ministrada pelo próprio professor Las Casas. Nas sessões do planetário, o público poderá observar as estrelas da bandeira brasileira vistas de Minas Gerais. Haverá ainda um laboratório interativo, cujo tema é “Espectros – como a luz nos traz informações dos astros”. As atividades se completam com a observação de astros e estrelas, como a Lua e Netuno por meio de telescópios que ficam à disposição do público.

O valor da entrada é R$4,00.

As atividades no Observatório do MHNJB começam às 18h30 e terminam às 22h00.

O Museu fica na Rua Gustavo da Silveira, nº 1035 – Bairro Santa Inês

Programação

Inicio 18h30
Palestra Multimidia – Estrutura do Universo – Prof. Renato Las Casas
Sessões do planetário – Estrelas da bandeira brasileira
Laboratório Interativo – Espectros – como a luz nos traz informações dos astros
Observações – Lua, Netuno, dentre outros.
Término 22h00

Entrada gratuita
Obs.: Sugerimos trazer lanternas para iluminar o caminho até o observatório.

Mais informações:
www.observatorio.ufmg.br ou (31) 3461-4204.

Astronomia

Astrônomos enxergam explosão estelar em 3D pela primeira vez.

Astrônomos utilizando o Very Large Telescope (VLT), do European South Observatory (ESO), conseguiram reconstruir pela primeira vez em três dimensões a distribuição de matéria causada por uma explosão estelar.

Um novo instrumento no telescópio conhecido como SINFONI permite aprofundar o conhecimento sobre fenômenos como supernovas. Segundo os astrônomos do ESO, a visualização em 3D permite estudar melhor a ejeção de material em todas as direções, calcular velocidades e direções do despejo.

Na concepção artística divulgada nesta quarta-feira pelo ESO, é possível ver como os resquícios da estrela 1987A, localizada na Grande Nuvem de Magalhães, galáxia-satélite da Via Láctea, se espalharam mais na direção horizontal. Esta percepção não era possível até o uso da nova ferramenta no VLT, que permite conceber a explosão de forma tridimensional.

O fenômeno aconteceu há 168 mil anos-luz de distância da Terra, na Nebulosa da Tarântula.

Texto retirado do site G1.

Astronomia

Fotos de amador impressionam a Nasa!!

O cientista amador britânico Robert Harrison tirou fotografias da curvatura da Terra que impressionaram até os técnicos da Nasa (agência espacial americana).

Harrison usou uma câmera barata, que lançou ao céu dentro de uma caixa de isopor amarrada a um balão. Um dispositivo eletrônico ajudou o entusiasta de astronomia a localizar a câmera.

Com a altitude, o balão estourou e Harrison recuperou a câmera e as fotos.

Ele disse que o projeto custou o equivalente a US$ 700.

Texto retirado do site G1.

Astronomia, Notícias

Nasa lança com sucesso nova sonda que irá pesquisar o Sol.

A Nasa, agência espacial americana, lançou com sucesso nesta quinta-feira a nova sonda que irá tentar decifrar os mistérios do Sol. O lançamento do Observatório de Dinâmica Solar (SDO, na sigla em inglês), a bordo de um foguete Atlas V, ocorreu às 13h20 (horário de Brasília), a partir do Cabo Canaveral, no Estado americano da Flórida.

O SDO vai captar imagens detalhadas da estrela para tentar compreender melhor seu comportamento e o impacto sobre a Terra. A sonda teve o custo de US$ 800 milhões.

A missão, prevista para durar pelo menos cinco anos, tem como objetivo investigar o funcionamento interno, da superfície e da atmosfera em torno do Sol.

Os instrumentos da sonda SDO vão enviar imagens com resolução dez vezes melhor do que a média das câmeras de televisão de alta definição. O vídeo deve chegar à Terra em uma questão de segundos.

O objetivo principal é analisar o funcionamento do chamado dínamo solar, uma rede profunda de corrente de plasma que gera o campo magnético solar. É este dínamo que, em última análise, está por trás de todas as formas de atividade solar, desde explosões na atmosfera do Sol até manchas relativamente frias que percorrem a superfície da estrela durante dias ou até semanas.

Texto retirado do site Fontes Naturais.