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Cuidado ao passear com seu animal durante dias muito quentes.

Pessoal,

Esta é uma dica muito importante. Nestes dias de calor escaldante, evite passear com seu animalzinho na rua durante os horários de pico de sol. O asfalto pode queimar as patinhas do seu cachorrinho ou gatinho.

Não deixe de passear com eles, mas prefira fazer antes das 10h ou depois das 17h.

Marilia Rabelo

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Alerta sobre lagarta venenosa encontrada em Matozinhos.

Um alerta sobre os perigosos causados por uma lagarta ou taturana conhecida popularmente por Lagarta de Fogo, nome científico Megalopyge lanata, foi divulgado em grupos de WhatsApp, nesta terça-feira (16), em Matozinhos. A espécie que tem veneno potente pode provocar hemorragia interna, insuficiência renal e, em casos extremos, até a morte.


Conforme áudio divulgado por um morador, que não teve o nome revelado, a esposa estava debaixo do pé de manga quando uma lagarta desta espécie caiu em sua mão. “Rapidamente passamos álcool, mas a levei para UPA. Mostrei a foto do bicho para a médica e precisaram colocá-la rapidamente no soro. Me explicaram que o efeito do veneno é muito rápido. Graças a Deus depois tudo ficou bem. É uma coisa que não damos tanta importância, mas é um perigo”, disse.


O perigo desta lagarta foi confirmada pelo Bombeiro Civil Voluntário Denis Valério. “Em algumas pessoas pode dar complicações realmente. Já encontrei lagarta dessa espécie em Pedro Leopoldo e Matozinhos. É normal onde tem vegetação esse tipo de lagarta. É preciso redobrar a atenção para evitar problemas maiores. No entanto, é importante que os moradores não matem as taturanas, pois a produção de soro depende da lagarta viva”.


O setor de Zoonoses de Matozinhos informou que o caso será investigado.


Mais sobre a Lagarta: Também conhecida como Lagarta-de-fogo, elas provocam acidentes cujo envenenamento é decorrente da penetração de cerdas ou espículas na pele e conseqüente inoculação de toxinas. Na maioria dos casos tem evolução benigna, sendo bastante comuns as queimaduras. No entanto, acidentes envolvendo lagartas do gênero Lonomia podem provocar risco de morte caracterizado por alterações na coagulação do sangue. Podem ainda surgir reações alérgicas e/ou inflamações na pele (dermatite).

Onde Vivem?

Vivem naturalmente em regiões de florestas, porém são encontradas em árvores, cultivadas isoladamente, no meio rural e áreas urbanas. Árvores onde são encontradas: Cedro, Ipê, Figueira do Mato, Abacateiro, Pessegueiro, Plátano, Araticum, Seringueira, Pereira, Ameixeira, Figueira, entre outras.


Cuidados imediatos após contato com as lagartas

– Lavar bem o local do contato com água corrente.Continua depois da publicidade
– Elevar o membro afetado.
– Procurar atendimento no posto de saúde ou hospital mais próximo.
Se possível levar a lagarta a unidade de saúde para identificação e o tratamento correto.

Medidas preventivas


– Evite o contato com qualquer tipo de lagarta.
– Observe atentamente as folhas e troncos das árvores;
– Nas atividades de risco, proteja o corpo com roupas e luvas adequadas;
– Pinte de branco os troncos das árvores próximas às residências. Facilite a visualização das lagartas urticantes;
– Alerte os vizinhos e amigos sobre este perigo;
– Verificar se as folhas das plantas foram consumidas por insetos.

Fonte: Cordis Notícias

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O ‘elefante mais solitário do mundo’ vai ser libertado do zoológico após 35 anos.

O elefante que se tornou conhecido como “o mais solitário do mundo” pelos ativistas de direitos animais obteve permissão para abandonar o jardim zoológico paquistanês onde está há 35 anos, sendo transferido para um local com melhores condições.

A notícia foi dada este sábado pela associação animal Four Paws, que se responsabilizou pelo caso de Kaavan, que estava ‘abandonado’ num zoo de Islamabad, sem outros animais e sem condições, exibindo sinais de doença mental.

Um porta-voz da associação, Martin Bauer, indicou que Kaavan recebeu finalmente a aprovação médica de que necessitava para poder viajar. Será transferido, em princípio, para o Camboja.

Em cima, pode ver algumas imagens do animal, inclusive no momento em que foi submetido a examinações médicas.

Em maio, um tribunal do Paquistão ordenou o encerramento do zoológico de Marghazar por causa das condições miseráveis em que os animais eram mantidos. A decisão aconteceu depois de uma imagem de Kaavani ter corrido o mundo, atraindo a atenção de ativistas e celebridades, que apelavam à sua deslocação para um ambiente mais digno. A fotografia atestava a condição mental do animal.

“Infelizmente, o salvamento veio tarde demais para dois leões que morreram durante a tentativa de transferência, no final de julho, depois de alguns trabalhadores locais terem pegado à fogo às gaiolas, para os obrigar a entrar nas caixas de transporte”, disse Martin Bauer, citado pelo Los Angeles Times.

Fonte: Site Olhar Animal.

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Denúncias de violência contra animais em São Paulo aumentam 81,5% em 2020.

O estado de São Paulo registrou um aumento de 81,5% nas denúncias de violência contra animais recebidas pela Delegacia Eletrônica de Proteção Animal (DEPA) de janeiro a julho de 2020, em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 12.581 queixas contra 6.932 registradas nos primeiros sete meses de 2019. Isso já é mais do que o protocolado no ano passado inteiro, quando a delegacia recebeu 12.065 denúncias. O levantamento é da agência Fiquem Sabendo por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).

Em média, foram 59 reclamações por dia neste ano. Os números incluem denúncias de maus-tratos, caça, cativeiro, envenenamento, mutilação, entre outros. Os casos de maus-tratos estão entre os mais frequentes, chegando a 4.800 registros. As práticas que se enquadram nessa categoria, conforme determina o Decreto Lei 24.645/1934, são abandonar, ferir, manter preso permanentemente em correntes, manter em locais pequenos e sem higiene, não abrigar do sol, da chuva e do frio, não dar comida e água diariamente, entre outras. Uma vez recebidas, as denúncias são analisadas simultaneamente pelas polícias Civil e Militar. 

Entretanto, a Divisão de Investigações a Infrações contra o Meio Ambiente e Maus-Tratos a Animais explicou, via LAI, que parte das reclamações não geram boletins de ocorrência porque as denúncias não se confirmam. “Por vezes, os denunciantes, vizinhos ou anônimos denunciam maus-tratos, mas a razão é apenas perturbação, como cachorro latindo. Feita a verificação, constata-se que não há qualquer sinal de maus-tratos”, esclarece o departamento da Polícia Civil do estado.

A partir de março, quando começou o isolamento social em São Paulo, houve um salto no número de denúncias. De março a julho, a média é de 2 mil queixas por mês. No mesmo período do ano passado, foram 968 registros por mês em média. Antes da quarentena, em janeiro e fevereiro deste ano, o número ficava perto de 1.100 casos por mês. 

A ONG Amigos de São Francisco realiza resgate, habilitação e castração de animais abandonados e vítimas de maus-tratos na Grande São Paulo. Sua fundadora, Gabriela Masson, credita o número de ocorrências de abandono, em partes, à perda de empregos e à necessidade das pessoas de mudarem de residência em meio à crise, deixando os animais para trás. “Algumas pessoas não conseguiram mais manter os animais, o que é um novo agravante que a pandemia trouxe”, conta.

Por outro lado, a procura por adoção de pets explodiu durante o isolamento social. No mês de maio, a organização atingiu um recorde histórico desde sua fundação há 8 anos. Foram 72 animais adotados, quase metade da ocupação do sítio onde ficam abrigados em Ibiúna. “Quem tinha planos para adotar acelerou o processo, e quem às vezes nem tinha essa vontade acabou repensando”, explica. “Até animais em categorias mais difíceis para adoção, como os adultos e mais idosos, encontraram um novo lar.”

Legislação

A Constituição Federal, apesar de não contar com um capítulo específico voltado para a proteção dos animais, abriu caminho para a criação de leis que assegurem seu bem-estar e proíbam atos violentos. No capítulo sobre meio ambiente, é conferida responsabilidade ao poder público de vedar práticas que submetam os animais à crueldade. Em âmbito federal, a Lei de Crimes Ambientais confere detenção de três meses a um ano e multa para quem “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos”. 

Aprovado pela Câmara dos Deputados e aguardando apreciação do Senado, o Projeto de Lei 1.095/2019 visa aumentar a pena para reclusão de dois a cinco anos quando se tratar de violência contra cães ou gatos, além da proibição da guarda do animal. 

Em 2018, o conceito de violência contra animais ganhou forma menos subjetiva e genérica, facilitando sua identificação e punição. Uma resolução do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) passou a definir maus-tratos como “qualquer ato, direto ou indireto, comissivo ou omissivo, que intencionalmente ou por negligência, imperícia ou imprudência, provoque dor ou sofrimento desnecessários aos animais”. 

Como denunciar

Em caso de flagrante, o recomendado é ligar no 190, da Polícia Militar. Para suspeitas em São Paulo, a Secretaria de Segurança Pública mantém a Delegacia Eletrônica de Proteção Animal. Também no estado, a Polícia Militar Ambiental recebe denúncias por meio de diferentes canais, como o aplicativo Denúncia Ambiente, site e telefone. 

No caso de animais silvestres, o Ibama possui canais de denúncias indicados em seu site.

Fonte: Olhar Animal.

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Cadela que perdeu filhotes adota gatinhos recém-nascidos.

A cadela Georgia foi encontrada vivendo de restos de comida próximo da fronteira entre Estados Unidos e México por uma entidade que resgata cães abandonados.

Ela é uma pastora alemã e estava grávida, mas seus filhotes nasceram prematuros e todos morreram. A cadela ficou extremamente triste e, fora de si, passou a rasgar todos os colchões do abrigo, como se estivesse procurando seus filhotes, explicou uma das voluntárias da ONG.

Foi quando a fundadora da Sunshine Dog Rescue, Anita Osa, decidiu apresentar uma ninhada de gatinhos que eram órfãos para ver se Georgia os acolheria. ”Foi incrível ver como Georgia se acalmou instantaneamente, e acho que para os gatinhos também, eles não têm ideia de que ela é um cachorro”, disse.

Desde então, a cadela adotou os filhotes de gato e passou a amamentá-los diariamente e a cuidar deles.

Fonte: Olhar Animal.

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Projeto de lei propõe obrigar síndicos a denunciarem maus tratos a animais.

O Deputado Rodrigo Amorim apresentou um projeto de lei que pretende tornar obrigatório que condomínios denunciem casos de maus tratos a animais. Segundo o PL, os síndicos devem entrar em contato com as autoridades policiais mediante a ocorrência ou indícios de de maus tratos a animais que ocorram nos condomínios ou áreas comuns.

Caso os maus-tratos estejam ocorrendo no momento, a denúncia deve ser realizada imediatamente aos órgãos de segurança pública por meio de ligação telefônica ou qualquer outro meio eficaz. Caso a ocorrência já tenho acontecido, o síndico deverá denunciar no prazo de até vinte e quatro horas após tomar ciência do fato.

A denúncia deverá oferecer a maior quantidade de detalhes possíveis e, se possível, identificar o agressor. Também é importante descrever o animal e explicar os indícios ou provas do ocorrido. Caso haja comprovação de omissão por parte do síndico ou administrador,  o condomínio será penalizado com multa, na qual o valor será convertido em favor do Fundo Estadual de Proteção dos Animais (FEPA). Caso seja aprovada, a lei entra em vigor na data de sua publicação.

Fonte: Site Diário do Rio.

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Ciclo de palestras on-line sobre zoologia.

A Liga Acadêmica de Zoologia, vinculada ao curso de Ciências Biológicas da PUC Goiás, promove entre os dias 8 setembro e 10 de outubro o Ciclo de Palestras Lazoo 2020.

O evento gratuito e on-line será transmitido ao vivo pelo canal da Liga no YouTube. Estão programadas diversas palestras e minicursos sobre a área da Zoologia com pesquisadores e biólogos que são referência no Brasil e no mundo.

Confira a programação e inscreva-se: https://bit.ly/3gxF3aO

Fonte: CRBio04.

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Répteis são os mais atingidos em incêndio no Pantanal que já destruiu uma área 9 vezes do tamanho da cidade de São Paulo.

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Carcaças queimadas de cobras, jacarés, lagartos e de outros répteis já compõem o cenário devastador no Pantanal de Mato Grosso do Sul, que sofre com um grande incêndio responsável por destruir uma área 9 vezes do tamanho da cidade de São Paulo.

De janeiro até agora, Corumbá, já registrou 3.967 focos de incêndio, sendo 49 somente nas últimas 48 horas. A fumaça da queimada esconde a paisagem do Pantanal vista da cidade de Corumbá, que também está encoberta.

Segundo Thainan Bornato, gestora ambiental do Instituto Brasileiro de Recursos Naturais Renováveis (Ibama), muitos répteis não conseguem fugir dos incêndios florestais. Além deles, os tamanduás também tem se tornado vítimas, já que estes não possuem uma visão boa e também tem dificuldade para escapar do fogo, aliado com a forte fumaça.

“Fora esses répteis há outras espécies que estão sendo afetadas com o fogo. Muitas aves perderam seus ninhos e por conta desta devastação, árvores frutíferas e outros alimentos de outros animais também acabaram nesse habitat”, explicou ao G1.

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Segundo a gestora ambiental, ainda existem aves que tem o hábito de fazer ninho no solo e também procurar alimento neste espaço estão morrendo por conta das chamas: “Outra espécie que têm sofrido é a arara-azul. Elas estão perdendo muito por terem os ninhos no topo de árvores e em palmeiras que foram destruídas e essa triste realidade pode até afetar a população delas”, lamenta.

Ainda de acordo com Thainan, a situação de diversos animais ameaçados de extinção pode ficar ainda pior. Pois eles utilizavam esses lugares que antes era o habitat para alimentação, para beber água e uns até para reprodução.

capivaraSegundo o médico veterinário que trabalha com onças pintadas, Diego Viana, ele explica que não tem como prevê quanto tempo que a biodiversidade atingida pelo fogo, irá precisar para se recuperar, pois o impacto do fogo varia de acordo com as espécies.
A fauna é outra preocupação dos especialistas, conforme Thainan, o fogo tem empobrecido o solo e aí acaba que as espécies exóticas invasoras. Essas plantas tenha mais facilidade de se estabelecer e aí a há um aumento de uma única espécie no ambiente impedindo outras espécies da biodiversidade como árvores e frutos se restabelecerem.

O fogo também preocupa no país vizinho: a Bolívia. Os focos de incêndio no Canal do Tamengo, em Porto Quijarro, cidade boliviana vizinha a Corumbá, foram controlados. Mas ainda há risco de atingirem barcaças com combustíveis que estão no porto.

Fonte: Site Olhar Animal

 

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Colômbia inaugura o primeiro escritório jurídico especializado em maus-tratos contra animais.

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A Colômbia está muito à frente no que se refere aos direitos dos animais. Eles também estão bem conscientes em relação à preservação da natureza. Na Universidade Livre de Cúcuta, também na Colômbia, eles inauguraram o primeiro escritório jurídico especializado em maus-tratos contra os animais. Saiba mais sobre isso em nosso artigo.

Escritório jurídico para animais e contra maus-tratos

Chama a atenção o nome do projeto dessa universidade. Mas quando passamos a analisá-lo, nos damos conta de que está certo. As pessoas também são animais, embora não aceitemos isso. Temos que cuidar dos maus-tratos contra nossos amigos peludos.

O espaço aberto por esta instituição, há algumas semanas, tem como objetivo ajudar e assessorar a aquelas pessoas que tenham dúvidas sobre as normas e leis vigentes em relação aos animais na Colômbia. A aceitação dos cidadãos foi mais que interessante, já que eles receberam muitas consultas já nos primeiros dias.

O Escritório jurídico para animais foi idealizado por um grupo de pesquisadores e estudantes dessa Universidade. Não são “simples” ativistas, mas sim advogados que querem oferecer um serviço à comunidade. E o fazem tanto com entidades públicas como privadas. Também prestam serviço a pessoas particulares, em relação à aplicação da recente lei colombiana de proteção aos animais.

O escritório é liderado por um pesquisador chamado Carlos Andrés Muñoz. Ele diagnostica e analisa a lei em cada ponto. Dessa forma, procura as forças e fraquezas de um caso em particular. O objetivo de Muñoz e sua equipe é reduzir as agressões aos animais.

Os serviços do escritório jurídico para animais

6goz700j5zxighexmjf743cp0Vale esclarecer que todos os serviços são gratuitos. O primeiro dos serviços é o de assessoria a entidades privadas ou públicas (sobretudo autoridades que têm a capacidade de aplicar as leis no dia a dia). O segundo é o assessoramento às pessoas “comuns” que querem consultas jurídicas sobre os maus-tratos. O terceiro serve para levar casos judiciais que se apresentem no escritório para serem analisados pelo tribunal do Norte da Província de Santander.

Em um único mês de funcionamento, já foram prestados mais de 60 serviços. Entre eles, consultas da polícia e dos vereadores da cidade da Cúcuta. O processo, segundo Muñoz, será lento, pois muitos ainda não conhecem as leis a favor dos direitos animais. É óbvio, trata-se de um grande avanço para que eles possam ser protegidos de forma jurídica.

A ideia é que trabalhem em conjunto com outras faculdades e universidades colombianas. Assim, todas poderão ajudar a comunidade. Por exemplo, no caso de maus-tratos a um animal de estimação, um veterinário deve intervir para determinar que tipo de lesão o animal sofreu.

Com essas medidas e com o escritório jurídico, espera-se que haja menos desinformação entre a população. A desinformação pode levar, por exemplo, à existência de famílias que tenham como animal de estimação um animal selvagem, por desconhecerem a proibição de caçá-lo ou os perigos que isso pode causar.

A Espanha e os direitos dos animais

A organização FAADA nos informa sobre medidas de proteção aos animais no Código Penal e nas leis estatais vigentes. Por exemplo, alguns dos artigos falam sobre a proibição de introduzir espécies não nativas, caçar ou pescar espécies ameaçadas, destruir o habitat ou ecossistema natural, ter animais exóticos ou selvagens, matar animais por diversão ou abandonar animais de estimação.

O direito animal não é algo novo. Desde a antiguidade, sempre houve pessoas que intervieram para evitar certas práticas nocivas. Inclusive, o budismo e o hinduísmo são duas religiões que proclamam o vegetarianismo e se apoiam no princípio da não-violência (tanto para pessoas como para animais).

Fonte: ONG Olhar Animal

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Morte repentina de elefantes na África foi causada por um novo vírus letal.

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Um novo patógeno foi a causa da morte de centenas de elefantes em Botsuana, na África, segundo as autoridades locais. Em junho, 356 elefantes morreram repentinamente no Delta do Okavango, no norte do país.

Especialistas temem que o novo vírus possa ser transmitido para os seres humanos. “Essa preocupação é legítima porque estamos convivendo cada vez mais com zoonoses que acabam passando para humanos, dado o aumento da urbanização e a proximidade com animais selvagens”, disse o biólogo Niall McCann, diretor da ONG britânica de proteção à natureza National Park Rescue, à BBC.

A análise inicial, que apontou que os elefantes foram mortos por um novo vírus, foi concluída com base em exames preliminares das amostras de tecidos e outros materiais coletados das carcaças dos animais.

Até então, discutia-se a hipótese de que os animais poderiam ter sido envenenados ou caçados furtivamente – perseguir e matar animais é proibido em Botsuana.

Os especialistas ainda aguardam os resultados finais das amostras que estão sendo examinadas em laboratórios da África do Sul. Segundo o ministro do Meio Ambiente de Botsuana, Oduete Koboto, um anúncio sobre as conclusões dos testes deve ser feito essa semana. Não se sabe praticamente nada sobre o novo vírus.

elefante 1Pesquisadores que acompanham os elefantes observaram que os animais apresentaram sintomas como tontura e dificuldade de locomoção. Muitos também pareciam desorientados e andavam em círculos. Em poucos dias, simplesmente caíam no chão e morriam.

Atualmente, cerca de 135.000 elefantes vivem em Botsuana, um terço do total encontrado na África. O país é considerado um santuário para diversos animais, com milhares de antílopes, leões, girafas, leopardos e hipopótamos.

Milhões de turistas visitam o país todos os anos para ver de perto os animais, em passeios feitos com guias especializados em veículos especiais, além dos imensos lagos, florestas e savanas dessa parte da África.

Fonte: Site Exame