O Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente do Ministério Público do Tocantins, em parceria com o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional da entidade, promove, nos dias 16 e 17 de setembro, o V Encontro Estadual do Fórum Tocantinense de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos.
Diante do contexto atual de isolamento social, a equipe organizadora do evento disponibilizará no canal do Cesaf-MPTO, no YouTube, a transmissão ao vivo dos três painéis temáticos sobre assuntos de relevância para discussão e debate.
Os interessados em participar poderão realizar a inscrição antecipada em http://eadcesaf.mpto.mp.br/moodle/ até dia 15 de setembro, para posterior certificação de participação.
Como as pesquisas científicas afetam a nossa vida? Como será o cotidiano dos profissionais que se dedicam à ciência? Essas são algumas das respostas do livro “Divulgando Ciência: o que alguns cientistas fazem e como isso afeta a sua vida!”.
A obra, organizada por Elizabete Captivo Lourenço e Luciana de Moraes Costa, é um lançamento da EdUERJ, Editora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
As organizadoras mostram o cotidiano de cientistas por meio das vivências dos estudantes da disciplina “Ações extensionistas, educação e popularização da ciência para projetos de pesquisas em ecologia e evolução”, do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução, da UERJ.
Quanto tempo pode viver uma planta? Bom, as sequoias gigantes podem chegar aos três ou cinco mil anos, estando entre os seres vivos que vivem por mais tempo, no mundo. O que dizer, então, dessa pequena flor, que cresceu a partir de sementes com mais de 30 mil anos de idade? Mas calma, que a história fica ainda mais interessante: as sementes só foram descobertas graças a esquilos.
Não que os esquilos tenham plantado as sementes, nem nada disso… Explicando tudo por partes, o que aconteceu foi o seguinte: cientistas russos estavam estudando as tocas de esquilos que vivem na Sibéria quando encontraram sementes congeladas no permafrost (solo permanentemente congelado).
Eles ficaram surpresos quando a planta — da espécie Silene stenophylla, uma flor que ainda existe e é relativamente comum nessa região —, totalmente funcional e saudável, cresceu a partir das sementes encontradas.
Isso fez com que especialistas em biotecnologia na Áustria resolvessem estudar essa planta e entender como suas sementes sobreviveram por tanto tempo no gelo. Segundo eles, isso pode gerar descobertas importantes sobre a sobrevivência das plantas, em geral, especialmente no contexto de mudanças climáticas que vivemos.
Alunos de cursos de graduação em biologia que tenham alguma habilidade com desenho e queiram aprimorar suas técnicas para desenhar plantas podem se matricular no curso de extensão de Aquarela Botânica (Ilustração Científica) do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG.
A universidade segue recebendo inscrições de estudantes para a formação de turma no 2º semestre de 2020. Ao todo, estão disponíveis 22 vagas, sendo 10% reservadas para bolsistas.
A capacitação tem o objetivo de ensinar os alunos a desenhar plantas com fidelidade a partir da observação do vegetal.
Sem sombras de dúvidas, um dos posts mais procurados e visitados do Blog é o Auto-hemoterapia – Você conhece? Pode ser utilizada em animais? de 2013 (há um bom tempo atrás). Por isto, falaremos um pouco mais sobre este tratamento, como funciona e quais são os avanços científicos nos DIAS DE HOJE. Nosso foco será a auto-hemoterapia em animais de pequeno porte, porém, na época do post antigo, recebemos vários relatos de pessoas que usaram o tratamento e obtiveram resultados satisfatórios.
A auto-hemoterapia consiste na retirada de sangue por punção venosa e sua imediata administração por via intramuscular ou subcutânea, em que o doador e o receptor são o mesmo indivíduo. É uma técnica nova que ainda está sendo estudada e utilizada para diversas doenças, como tratamento alternativo, sem comprovações científicas.
O sistema imunológico interpreta o sangue injetado no músculo como uma invasão externa num primeiro momento e, ao analisar essa invasão, esse sangue não é reconhecido como tecido autólogo (do próprio corpo), exatamente como ocorre com um hematoma, que nada mais é que um sangramento interno, subcutâneo. Nesse momento, o sistema imunológico vai providenciar a limpeza da região (assim acontece com os hematomas, vão sumindo aos poucos), quadruplicando a quantidade de macrófagos, que são os “faxineiros” do corpo. Em consequência, os macrófagos fazem uma espécie de varredura no corpo, eliminando ou reduzindo todas as impurezas (vírus, agentes tóxicos, infecciosos, etc…) que causam ou causarão alguma doença, mas que passaram desapercebidas pelo seu sistema imunológico.
Pensando em pets, o mercado só vem crescendo e a procura por animais, tanto para adotar quanto para compra, também. Segundo o IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 64 % da população tem um pet em casa. Com esse acréscimo, os tutores tornaram-se mais preocupados com as visitas em clínicas, seja para vacinações, vermifugações, tratamento de doenças ou apenas exames de rotina. E para solucionar alguns problemas, os veterinários estão se aprofundando na medicina alternativa (CELESTINO 2017).
A auto-hemoterapia (AHT), considerada uma medicina alternativa, pode ser utilizada em algumas enfermidades dos pets. Estudos dizem que melhora a imunidade do animal através do aumento significativo nas células imunológicas (SANTOS et al., 2011).
Caso 1: AHT proporciona uma estimulação do sistema imunológico, levando a uma elevação nos anticorpos (SANTOS et al., 2011). O uso da terapia visa prolongar a vida do animal, assim dando mais qualidade de vida (QUESSADA et al., 2014) para aqueles que estão sendo tratados por alguma(s) enfermidade(s).
Caso 2: O estudo feito por Quessada et al. (2014) diagnosticou um cão de seis anos de idade com 28 kg, mastocitomas (um dos tumores cutâneos caninos mais frequentes) de baixa malignidade e inoperáveis pelo corpo levando assim a optarem pela AHT com seis sessões semanais. O tratamento consistiu na retirada do sangue autólogo intravenoso da jugular e a reaplicação do mesmo na musculatura dos glúteos. Observou-se resultados satisfatórios a partir da primeira sessão, em que alguns nódulos que haviam pelo corpo se regrediram até o desaparecimento. Ao final do tratamento, os resultados foram excelentes.
Caso 3: A AHT é também muito utilizada no tratamento de Papilomatose canina. A papilomatose é uma doença infectocontagiosa viral que leva a formações de papilomas na cavidade oral, cutâneas ou oculares. Ela é causada pelo vírus do gênero Papillomavirus, família Papovaviridae.
Segundo Monteleone (2009), para os casos de difícil cura, recidivantes ou com um grande número de papilomas, o tratamento recomendado é a auto-imunoterapia, drogas imunomoduladoras e a eletrocirurgia. Porém, outro tratamento é a auto-hemoterapia, que proporciona um aumento do nível de anticorpos capazes de se ligarem a produtos provenientes da degradação celular e assim neutralizá-los, resultando na elevação dos níveis de linfocitotoxinas na circulação sanguínea. Este processo provoca um estímulo imunológico inespecífico, que pode levar à queda dos papilomas.
Fonte:
Artigo científico “Auto-hemoterapia como técnica terapêutica alternativa na clínica de pequenos animais!”.
Artigo científico “Auto-hemoterapia no tratamento da papilomatose oral canina – relato de caso”.
Artigo científico “Auto-hemoterapia, intervenção do Estado e bioética”.
A verdade é que não houve avanço significativo em termos de estudos científicos sobre a auto-hemoterapia de 2013 (quando da publicação do primeiro post sobre o assunto ) até hoje, em 2020. Porém, muitos dos artigos científicos analisados obtiveram respostas positivas no tratamento em humanos e principalmente em animais de pequeno porte.
Espero que no futuro próximo tenhamos mais comprovações científicas, pois o tratamento parece ser revolucionário.
E você, conhece a auto-hemoterapia? Já fez? Seu animalzinho já fez? Como foi o tratamento? Quero ouví-lo!
Instituições de bem-estar animal, biólogos e profissionais de diversas áreas se uniram para criar owww.RIGHT-tourism.org– um site para ajudar a evitar que turistas contribuam com o sofrimento animal durante as viagens. O site essencialmente “animal-friendly” foi desenvolvido pela Care for the Wild International, uma organização de proteção à vida selvagem, em associação com a Humane Society International, com a League Against Cruel Sports e a The Broke. As informações são da League.org.
O RIGHT-tourism.org permite que os turistas busquem informações factuais de qualquer país do mundo no que diz respeito a questões relacionadas à exploração de animais no turismo.
Philip Mansbridge, presidente da Care for the Wild International, explica o objetivo do site: “O RIGHT-tourism.org ajuda os turistas a fazerem escolhas sensatas pois provê informações – muitas das quais estão ocultas por trás das fachadas de atrações que incluem animais, festivais ou eventos esportivos. Tristemente, muitos turistas acabam encorajando de maneira equivocada os maus-tratos a animais pois eles não conseguem visualizar esse aspecto ao escolher um destino. A grande sacada do site é que ele não diz para fazer ou para não fazer algo; ele apenas ajuda a fazer escolhas com as quais você se sente confortável. O RIGHT-tourism é uma ferramenta para ajudar a realizar turismo responsável, humanitário e livre de culpa”.
O diretor executivo da The League, Joe Duckworth, acrescenta: “O projeto RIGHT-tourism é uma iniciativa global e fantástica, e nos sentimos agraciados por estarmos envolvidos nele. A The League apóia plenamente a promoção da viagem ética e acredita que esta é uma perfeita plataforma para educar turistas sobre algumas das horríveis crueldades que acontecem em nome da tradição como, por exemplo, o Pamplona Bull Run, o Calgary Stampede e o El Tora de la Vega, para citar apenas alguns”.
A expectativa coletiva das organizações que conduzem o site é fazê-lo se tornar parte do checklist de viagem de todos os que se preocupam com os direitos animais no mundo todo.
“O projeto tem potencial para crescer, e todos nós estamos empolgados com a real diferença que cada turista, e cada um de nós enquanto turistas, pode fazer pelo simples fato de ter informação”, complementa Philip.
O site apresenta, de maneira muito organizada, informações sobre as grandes questões de exploração animal para entretenimento humano no momento, como também tem depoimentos de voluntários, dicas para engajamento no assunto pelas redes sociais, e está sempre com notícias atualizadas.
O IV Simpósio Brasileiro de Genética Molecular de Plantas entre os dias 08 e 13 de abril de 2013, em Bento Gonçalves (RS).
O evento irá destacar os avanços recentes na pesquisa em genética molecular vegetal, promover interações entre cientistas brasileiros e líderes mundiais na área, e proporcionar oportunidades para que pesquisadores mais experientes estabeleçam contatos com jovens cientistas, recém-doutores e estudantes,
Serão ao todo 06 conferências e 13 simpósios que abordarão diferentes temas da genética molecular de plantas. A submissão de trabalhos poderá ser feita até o dia 05 de fevereiro, mesma data limite das inscrições com desconto.
Doze detentos do regime semi-aberto, da Penitenciária Agrícola de Chapecó participaram, nesta semana, do treinamento de produção de mudas florestais nativas. A atividade é resultado de uma parceria entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR/SC), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina – FAESC, e a Secretaria de Planejamento e a Secretaria de Justiça Social e Cidadania do Estado.
Nas 24 horas/aulas, o instrutor Volmir Carlos Oliveira, abordou os conteúdos segurança e saúde no trabalho; cuidados com o meio ambiente; identificação de espécies nativas; demarcação de matrizes arbóreas; coleta e beneficiamento de sementes; desenvolvimento das mudas e controle fitossanitário; preparação do solo, substrato ou espuma fenólica; plantio/semeadura; tratos culturais, controle de irrigação e fertirrigação; seleção e expedição de mudas; tipos de viveiros e custos para a implantação e mercado.
Oliveira destaca que a aplicação das técnicas repassadas aos detentos possibilita a produção de grande quantidade de mudas a baixo custo. Durante o treinamento, foram produzidas mais de 300 mudas de árvores nativa, entre elas mudas de goiabeiras, aroeiras e espinheiras santas.
Entre os participantes do treinamento, o detento Antonio Barbosa, que hoje desenvolve atividades laborais na horta da Penitenciária e está perto de concluir a pena, viu no curso uma possibilidade de aprender uma profissão, adquirir novos conhecimentos. “Vou sair daqui com a cabeça erguida, preparado para trabalhar e disposto a reconstruir a vida”, afirma.
O supervisor regional Oeste do Senar, Helder Barbosa, lembrou que existe demanda significativa por esse tipo de mudas e há dificuldade de encontrar profissionais que desenvolvam esse tipo de trabalho. O gerente de atividades laborais da Penitenciaria Agrícola, Earle Serrano, explica que foram selecionados para participar, detentos que apresentam bom comportamento.
Em Chapecó, o projeto conta com apoio na organização e logística do Sindicato Rural e da Penitenciária Agrícola. Neste ano ainda deverão ocorrer capacitações de novas turmas de detentos no município. Entre os dias 4 e 6 de fevereiro o mesmo treinamento ocorrerá na Penitenciária Agrícola da Regional de Curitibanos em São Cristóvão do Sul.
O curso “Ecologia e Conservação da Mata Atlântica” é um curso de campo oferecido durante a Expedição Mata Atlântica. São onze dias viajando por Unidades de Conservação e outras Áreas Naturais Protegidas particulares, municipais, estaduais e federais, além de instituições de pesquisas do Paraná. Além de visitas técnicas, são ministradas aulas e palestras, muito bate papo e discussão sobre ecologia e conservação.
São oferecidas 20 vagas para brasileiros e estrangeiros, interessados em conhecer melhor a Mata Atlântica e questões relacionadas à sua conservação, inclusive sobre o planejamento e o manejo de Áreas Naturais Protegidas. Também são abordados temas relacionados à história, cultura, populações tradicionais, turismo de base comunitária e sustentabilidade.
O curso será realizado de 17 a 28 de janeiro de 2013. As inscrições devem ser feitas até o dia 10 de janeiro de 2013.
O curso, com a duração de oito horas, irá abordar os principais tópicos do Novo Código Florestal, em uma comparação com o tratamento legislativo anterior, proporcionando ao inscrito o entendimento das alterações e dos novos conceitos trazidos. Para tal, a visão jurídica será acompanhada das perspectivas prática e histórica, permitindo que profissionais das mais diversas áreas observem o tema em seus diferentes aspectos: sociais, econômicos, culturais, jurídicos, políticos e ecológicos.
Ministrantes
. Sebastião Renato Valverde: Professor efetivo da Universidade Federal de Viçosa (Depto. de Engenharia Florestal).
. Lucas Azevedo de Carvalho: Advogado, pós graduando em Direito Ambiental pela PUC-BH.
Programa
1) Perspectiva histórica:
1.1. A evolução da legislação florestal brasileira
1.2. Projeto de Lei 1876/99
2) O Novo Código Florestal
2.1. Disposições transitórias e permanentes
2.1.1. Uso consolidado
2.1.2. Anistia
2.2. Medida provisória 571/12
2.3. As áreas de Preservação Permanente
2.4. As áreas de uso restrito
2.5. A Reserva Legal
2.6. Áreas verdes urbanas
2.7. Supressão da vegetação para uso alternativo do solo
2.8. Exploração florestal e transporte de produtos florestais
2.9. Cota de Reserva Ambiental
2.10. Agricultura familiar
Perspectivas: Possíveis consequências sociais, econômicas e ecológicas da nova legislação.